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Alzheimer e Demência são a mesma coisa?

Os movimentos liderados por jovens trouxeram muitos benefícios ao Brasil em décadas passadas, seja na política, ciência ou em qualquer outra vertente que tenha contribuído para o desenvolvimento do nosso país. O número de jovens nas décadas de 80 e 90 era muito grande, e isso se deve a uma questão de costume, onde era comum que os casais mais antigos tivessem uma família grande, com muitos filhos. Não à toa, é comum vermos pessoas de mais idade que possuem cinco, seis ou até mais irmãos, coisa que é quase impensável nos tempos modernos, onde os casais planejam dois ou três filhos para que consigam conciliar no dia a dia.

Essa baixa na taxa de natalidade trouxe um problema já esperado: o iminente envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida, que passa dos 80 anos. Naturalmente, consequências como doenças que são frequentes em pessoas da terceira idade se tornaram mais comuns no Brasil, como o Alzheimer e a demência. Mas precisamos ter cuidado para que não haja um diagnóstico precipitado por nossa parte.

Quando um idoso aparenta ter falhas na memória, pessoas próximos e, principalmente, da família, ficam preocupados com a possibilidade de se tornar um Alzheimer. Os principais sintomas da doença são o problema de memória e a dificuldade de adquirir novos conhecimentos. A principal falha que a doença provoca é em relação às novas lembranças: o paciente consegue ter uma memória de anos atrás, mas esquece do que fez hoje ou ontem, por exemplo. Com o passar do tempo, os sintomas se agravam e é comum que a pessoa desenvolva problemas com a linguagem (esquecer nome de objetos, por exemplo, apesar de saber para que ele é utilizado), ou ficar desnorteado, sem noção de tempo e espaço.

Mas é importante destacar uma coisa: Alzheimer e demência não são sinônimos. Demência constitui uma classe de doenças onde o Alzheimer está inserido, junto com outras cerca de 150.

COMO SABER?

Existe um grupo de pacientes que, ao procurarem o medico com queixas de perda de memória, já estarão iniciando uma demência. É avaliado, assim,  o déficit de memória e de outras áreas cognitivas, já suficiente o bastante para interferir na vida social ou laboral. Neste caso, o médico saberá que o paciente é portador de um quadro demencial.

Depois desse diagnóstico, o médico avaliará qual o caso da demência, principalmente se é reversível ou se é uma das várias demências irreversíveis (Alzheimer, vascular, mista, fronto temporal, corpos de Lewi). Para isso, é necessário que se faça uma entrevista detalhada com o paciente e exames complementares incluindo tomografia e sangue. Na presença de exames complementares normais o diagnóstico seria de doença de Alzheimer provável (uma das formas mais comuns de demência).

Este texto pode ajudá-lo a identificar os primeiros sinais, porém é importante sempre procurar um médico para o diagnóstico.

Como identificar os primeiros sinais de demência em idosos?



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