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2 de maio de 2017
Categoria: Dicas

Para os idosos, o tédio é um problema na qualidade de vida, pois quando o assunto são cuidados de idosos em casa ou em instalações de vida assistida, cuidadores e familiares tem a responsabilidade de garantir que as necessidades físicas, mentais e emocionais dos idosos sejam bem atendidas. Para aqueles que cuidam dos pais idosos em casa, também é necessário se esforçar para fornecer atividades que sejam estimulantes, com objetivo de evitar que entes tão queridos acabem se afundando em um poço chamado de depressão.

O tédio é capaz de levar a depressão, sendo esse um fator muito importante em muitas casas, centros de saúde especializados e casas para idosos. É de responsabilidade dos cuidadores e familiares reduzir os riscos quando o assunto for cuidar da população idosa.

O envelhecimento é um processo e o tédio, o perigo

Não existe uma pessoa no mundo que goste de ficar entediada, seja qual for a idade. E com os idosos não é diferente. Eles levaram vidas produtivas e ativas, e de repente ficam doentes ou feridos em certo ponto que não poderão mais se locomover como antes. Esses idosos estão em um risco que aumenta gradativamente, o tédio, sentimentos de inutilidade e tudo isso pode levar a graves episódios de depressão. Impedir esses sentimentos é de responsabilidade e preocupação dos prestadores de cuidados de saúde e cuidadores de idosos é responsabilidade deles manter os cuidados médicos adequados e uma supervisão adequada a esses idosos.

O tédio pode levar a várias questões emocionais como por exemplo:

  • Sentimentos de inutilidade
  • Sentir que a vida já não vale mais a pena
  • Sentimentos de intensa inquietação
  • Não se sentindo amado ou despreocupado

São questões difíceis de se enfrentar, uma prevenção precoce é a melhor abordagem na hora de combater os efeitos debilitantes do tédio e da depressão. Para isso é necessário que a família e os cuidadores lutem junto a esses idosos contra o tédio.

Mas, o que pode ser feito para combater o tédio? Confira a seguir.

Desenvolver novos interesses

A família e os cuidadores responsáveis podem incentivar os idosos a desenvolver novos interesses, não importa qual seja a idade, não é preciso estar em uma escola para se aprender uma nova habilidade ou língua ou qualquer outra modalidade. Estudos comprovam que estimular a mente ajuda a exercer não só o corpo como também o cérebro e aprender algo novo em qualquer idade também promove o crescimento das células neurais, melhorando a concentração e aumentando a oxigenação adequada, criando assim células mais saudáveis e mais ativas.

O envelhecimento é um processo que todos nós estamos sujeitos a passar, mas o tédio é um verdadeiro perigo para os idosos, e é por esse motivo que os cuidadores e familiares devem exercitar as habilidades físicas e mentais do idoso, encontrando novas e estimulantes atividades para os idosos através de uma diversidade de provocações cerebrais, movimento físico ou interação social.

São atividades simples, e não precisa ser nada complicado. O INIH identificou que a estimulação regular é um fator importante na qualidade de vida dos grupos de idosos com capacidades físicas díspares (por exemplo, um idosos de 85 anos de idade que compete em uma maratona, o oposto de uma mulher de 65 anos de idade que está doente). Os idosos que envelhecem bem são menos propensos a sofrer de doenças crônicas e qualquer tipo de limitação física.

A capacidade do cérebro para envolver a atenção multisensorial permanece intacta

Incentive o idoso a lidar com palavras cruzadas, oriente-o a começar um novo hobby. Os cuidadores e familiares de idosos devem oferecer constantemente atividades novas e estimulantes aos que estão sob cuidados. Comece com um círculo de histórias ou aproveite para aprenderem um novo idioma juntos, são infinitas possibilidades.

Os idosos que necessitam de cuidados não os deixe, comece uma luta contra o tédio e a depressão, criando um plano ideal para dar todos os cuidados e tratamentos necessários ao seu familiar idoso.

Envelhecer com qualidade de vida

Chegar à terceira idade com qualidade de vida é possível, e não é necessário qualquer esforço extraordinário para que isso aconteça. A qualidade de vida é um termo multidimensional, quantificado de maneira subjetiva, ou seja, cada um qualifica de acordo com aquilo que acredita ser mais relevante ao seu bem estar.

Para conquistar a tão sonhada qualidade de vida na terceira idade, é importantíssimo considerar inúmeros fatores, como os já citados anteriormente, bem-estar físico e psicológico, também o nível de independência, relações sociais, ambiente de trabalho, lazer, religiosidade entre outros. De maneira geral, envelhecer com qualidade de vida significa na verdade estar satisfeito com a vida atual e possui expectativas positivas relacionadas ao futuro.

Baseando-se nisso, ter qualidade de vida também é possível na terceira idade. Estudos comprovam ser comum uma queda na percepção de qualidade de vida após a aposentadoria, isso se dá por causa da interrupção nas atividades físicas, mentais e intelectuais. Dessa maneira, é necessário que exista uma organização para os anos da terceira idade, quando se está ainda em plena atividade, com objetivo de reduzir o impacto causado pela inatividade.

É fundamental manter um equilíbrio entre o que é possível e as limitações, que se tornam inevitáveis com o envelhecimento. É muito comum que os idosos adquiram doenças crônicas e até mesmo específicas da idade, porém, a qualidade de vida pode ser mantida, sempre com criatividade e lazer alinhados aos cuidados com a saúde.

Como evitar os sintomas de depressão

Ao perceber o início dos sintomas é preciso agir imediatamente. Para iniciar a ajuda, faça com que o idoso perceba que pode ser feliz, colabore para que ele encontre a felicidade dentro de si, com suas próprias realizações. O idoso também precisa ser incentivado a formar grupos, estudar, fazer trabalhos voluntários, cultivar amizades e frequentar lugares para lazer.  Isso tudo fará com que o idoso se sinta mais feliz e parte do meio em que vive. Uma outra atitude positiva é designar ao idoso o cuidado de um animal de estimação trazendo uma resposta rápida do amor que o idoso tem a oferecer.